Genteeeeeeeem!!!
Que horror!!!
Este espaço aqui está me parecendo meio abandonado!!
O que é o extremo oposto do que vem acontecendo por aqui, no meu espaço de verdade: minha casa!..
Esta tem sido muitíssimo bem cuidada!
Tenho que me redimir por aqui!
=)
O sumiço se dá, penso eu, muito em função de estar mergulhada (às vezes, até demais!) no cotidiano, na vida real!..
Isto não é ruim não, mas tem seu preço!
Preço de ficar um pouquinho mais distante de coisas que tanto me agradam: me dedicar aos meus blogs, por exemplo!
O cotidiano do trabalho, dos cuidados com a casa em conjunto a acontecimentos alheios (diria, alheíssimos, à nossa vontade...) têm me feito estar com as energias praticamente todas voltadas para outras direções!
E tenho a (nítida!) impressão de que é assim que a vida vai sempre ser e cada vez mais: ela vai acontecendo um tanto à nossa revelia, um tanto podendo ser modificada pelo nosso desejo e nossas ações!
Digo estas coisas todas porque ultimamente tenho vividos intensos acontecimentos, bons e outros não bons, que tem me "obrigado" a nem a sempre poder estar fazendo o que quero, o que desejaria, o que planejei. E isto, para a pessoa aqui, não é qualquer coisa.
Acho muito interessante e importante poder pensar: essa vida que decidi viver - ao lado do homem que escolhi para ser meu parceiro nas vivências que considero as mais importantes que se pode ter na vida: casamento, filhos... - nesses 9 meses de casada, já nos mostrou o quanto precisamos ter a capacidade de repensar os planos, recalcular metas, mudar a estratégia, reconversar, abrir mão de certas coisas, e ainda assim, ser totalmente delicioso ter tomado a decisão que tomamos: casar!
Na minha vida, minha experiência particular, até hoje, o casamento é a vivência que mais tem me proporcionado oportunidade de crescer, amadurecer, tomar cada dia como uma chance de fazer diferente, por vezes, melhor.
Na casa da minha família, eu não vivia isso assim tão declaradamente, acho que porque não havia ali necessariamente uma construção a ser feita, um cultivo diário pelo qual zelar, ou mesmo a possibilidade de que aquela estrutura toda pudesse ruir caso eu dela não cuidasse. Tudo estava mais pronto.
Casamento é outro papo.
Precisa (mesmo) de todo o cuidado que se possa ter, precisa de amor se sobrepondo aos imprevistos, ao que frustra, ao que nos assalta.
Em contrapartida, proporciona vislumbrar a possibilidade de reviver a tranquilidade e a segurança daquela base sólida, que vivi na casa da minha família, uma base que vai se sedimentando a cada vez que sentamos para conversar e saímos da conversa com mais clareza da eterna possibilidade de nos adaptar às intempéries da vida.
Adaptar, acho que essa é a palavra que traduz muito do que fizemos e temos feito até hoje: nos adaptar a cada mudança, a cada nova ideia, a cada mudança repentina de planos, a cada hábito antigo do outro, aos novos hábitos!
E digo, com toda segurança: para mim, mil vezes melhor viver estas coisas a dois.
Mais trabalhoso também, mas certamente melhor.
Talvez tenha sido este o post mais "profundo" e complexo deste blog até agora, mas a intenção foi registrar nosso momento, como sempre gosto de fazer, para daqui um tempo reler e ver o que nos foi possível fazer, mudar, do que nos foi possível rir!
Minha eterna aposta é de que seremos capazes de dar boas e verdadeiras gargalhadas!
Bjs,